segunda-feira, 19 de julho de 2010

Alimentos afrodisíacos: É para se apaixonar!

Afrodisíacos são substâncias que estimulam o prazer e o desejo sexual através de elementos químicos e físicos.

O nome tem origem grega e deriva da Afrodite, a deusa grega do amor. Diz a lenda, que Afrodite nasceu da espuma do mar, após seu pai ter sido castrado por Cronos e ter sua genitália lançada ao mar. Por esse e outros motivos, os alimentos provenientes do mar são muito utilizados como afrodisíacos.

Ainda é necessário muito estudo sobre o assunto para comprovar a eficácia de certos alimentos e ervas afrodisíacas, mas o que se sabe, é que a maioria deles vem sendo utilizados há séculos e que trazem efeitos benéficos aos consumidores.

Os alimentos não melhoram a função sexual, mas alguns deles podem contribuir de alguma forma, regulando a testosterona ou fazendo vasodilatação. Sabe-se que uma alimentação desequilibrada e pobre em nutrientes leva a alterações hormonais e influencia os hormônios sexuais. Por isso, além de consumir os alimentos “afrodisíacos”, deve-se manter uma alimentação equilibrada, com ingestão de frutas, verduras e legumes diariamente, água e prática de atividades físicas.

Alguns alimentos são considerados “afrodisíacos” por terem aparência que lembram os órgãos genitais e por isso, estimulam inconscientemente, o desejo e o prazer sexual. É o caso dos aspargos, do morango, do abacate e da banana. Outros, contém substâncias que estimulam a produção de hormônios sexuais e causam vasodilatação nos órgãos genitais, melhorando a libido.

Abacate

Os Astecas o chamavam de “árvore dos testículos”, devido a sua forma. Os padres católicos espanhóis, diante desta conotação, baniram a fruta por achar o formato um tanto quanto obsceno. A verdade é que o abacate é rico em ácido fólico, vitamina B6 e potássio.

Alho

Os monges tibetanos não tinham permissão para entrar no mosteiro se tivessem comido alho, porque se dizia que o alho provocava paixões. Era também um afrodisíaco conhecido entre os egípcios, gregos, romanos, chineses e japoneses. Só não exagere na dose, pois além de prejudicar o hálito, pode acabar “espantando” o parceiro (a).

Amêndoas

Desde a antiguidade, as amêndoas são consideradas símbolos de fertilidade. Acreditava-se que o aroma aumentava a libido feminina. Ela é rica em vitamina E, magnésio e fibras.

Ginseng

Também conhecido como a “erva da longevidade”. O nome vem da palavra chinesa jen shen, que significa "raiz do homem", porque a raiz da planta quase sempre lembra o corpo humano. Um recente estudo da Unifesp realizado em homens, acaba de atestar os poderes alardeados pela milenar sabedoria oriental, demonstrando a eficácia do chamado ginseng vermelho coreano para resolver problemas de potência sexual. O ginseng melhora a circulação sanguínea do pênis e da vagina.

Mel

Conhecido como o “néctar de Afrodite”, era muito difundido na Grécia, participando de celebrações de casamento. Na época medieval, tomava-se uma bebida fermentada e com mel chamada “hidromel”, para aumentar o desejo sexual. Na antiga Pérsia, os recém-casados bebiam hidromel todos os dias durante um mês inteiro (conhecido como o “mês do mel” – ou “lua de mel”) para que se adaptassem à nova vida e tivessem um casamento bem-sucedido.

Além do conteúdo histórico, há no mel vitaminas do complexo B (necessárias para a produção de testosterona), vitamina C e em boro (que ajuda o corpo a metabolizar e usar o estrogênio). Alguns estudos sugerem que o mel também possa elevar os níveis de testosterona no sangue.

Ostras

As ostras nascem na espuma dos estuários e nas marés de baías, e por esta razão estão associadas com o nascimento de Afrodite. As ostras, como a maioria dos frutos do mar são ricas em Zinco, um mineral importante para a produção de testosterona, o qual aumenta a atividade sexual tanto do homem como da mulher.

Pinhão

São nativos do Paraná, e nesta estação do ano são super fáceis de encontrar e seu preço encontra-se mais acessível. Desde a Idade Média, as pessoas usam o pinhão para estimular a libido. Assim como as ostras, o pinhão também é rico em zinco. Na Grécia Antiga é referida uma mistura de pinhões, mel e amêndoas, que deveria ser ingerida, antes de deitar, durante três noites consecutivas. Apesar de ser um ótimo estimulante sexual, não deve ser ingerido em grandes quantidades, pois é rico em calorias.

Além destes alimentos, o cacau, açafrão, noz moscada, cravo, canela, coentro, manjericão, tomilho, o morango, banana, as pimentas e frutas oleaginosas em geral são considerados alimentos “afrodisíacos” e podem ser incluídos na alimentação diariamente.

É claro que a produção também ajuda. Não basta somente preparar o prato e "jogar" os alimentos dentro. O preparo deve ser feito com carinho, além disso, arrumar uma mesa bonita, enfeitar o ambiente com velas, flores e incenso podem dar um "empurrãozinho" e esquentar ainda mais a relação, basta usar a criatividade!


Fontes:
Castelo Branco, Valdec Romero. Comida, sexo e administração. Rio de Janeiro: E-pappers, 2007.
Felippe, Gil. No Rastro de Afrodite: plantas afrodisíacas e culinária. São Paulo: Ateliê Editorial, 2004.

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