segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nutrição Anti-Envelhecimento

Como o nome do blog sugere, nós somos o que comemos! A nossa alimentação reflete-se no estado do nosso cabelo, pele, unhas, dentes, forma física, e até no nosso estado emocional. Uma das grandes preocupações em relação à saúde atualmente é o processo de envelhecimento, tanto físico, quanto mental. A utilização de cosméticos, medicamentos e técnicas cirúrgicas são cada vez mais comuns para prevenir e/ou atenuar o envelhecimento, mas muita gente não sabe que a alimentação tem papel fundamental nesta prevenção. 
Estudos no mundo todo têm demonstrado que alguns nutrientes podem ser capazes de melhorar a elasticidade, hidratação e firmeza da pele, reduzindo o surgimento de rugas e manchas senis. Além disso, uma alimentação equilibrada unida a hábitos de vida saudáveis ajudam a prevenir doenças relacionadas ao envelhecimento, como Doenças Cardiovasculares, Alzheimer e Osteopatias.  
A nutrição Anti-Aging surge então para ajudar pessoas preocupadas em atenuar as alterações físicas e mentais do envelhecimento. A adequação do peso corporal é o primeiro passo para reduzir estes efeitos, e deve sempre ser feita com acompanhamento profissional. É importante ressaltar que quanto mais cedo o indivíduo adotar hábitos alimentares anti-aging, melhores serão seus resultados.
Muitos são os nutrientes e alimentos que agem diretamente nesta prevenção, mas alguns são essenciais, saborosos, e melhor de tudo: acessíveis a qualquer bolso!

ÁGUA – Hidrata as células da pele, cabelo e unhas, evitando o ressecamento e a escamação. Além disso, aumenta o bolo fecal, melhorando o funcionamento intestinal. Sabe-se que para ter pele, cabelo e unhas saudáveis e manter a forma, ter o intestino funcionando corretamente é fundamental. Com o passar dos anos, nossa microbiota intestinal tende a sofrer alterações, e casos de constipação são comuns. Portanto, a água é fundamental em qualquer fase da vida, principalmente no envelhecimento.

LINHAÇA – Rica em fibras e Ômega 3, ajuda a reduzir os níveis de colesterol LDL, auxilia no processo de emagrecimento, funcionamento intestinal e reduz os sintomas da menopausa. Alguns estudos relacionam também o consumo da semente com a prevenção de cânceres. Sua ingestão deve ser diária.

IOGURTE – Equilibra a flora intestinal, melhorando a absorção de nutrientes. Rico em probióticos melhora o sistema imune, prevenindo infecções e reduzindo alguns tipos de cânceres. Também é uma ótima fonte de Cálcio, que ajuda a prevenir as osteopatias. Deve ser consumido na forma de iogurte desnatado ou semi-desnatado, sem corantes, açúcares ou espessantes, que atrapalham a sobrevivência das bactérias benéficas no organismo. Estudos indicam que a ingestão de 200ml de iogurte por dia é o suficiente para ter estes benefícios.


FRUTAS VERMELHAS – Amora, cereja, morango, acerola e pitanga são ricas em ácido elágico, que segundo alguns estudos, é capaz de prevenir o envelhecimento precoce das células e evitar o surgimento de alguns cânceres. Além disso, as frutas vermelhas possuem uma boa quantidade de vitamina C, que tem os mesmos benefícios do Ác. elágico, além de ser essencial para a produção de colágeno. Aproveite a época de colheita de acerola. 100g de acerola possui 22 vezes mais vit. C do que uma laranja. 
               
Estes são apenas alguns alimentos que contribuem na prevenção do envelhecimento, mas a lista é enorme. Se você quer mudar sua alimentação e saber mais sobre nutrição Anti-Aging, agende sua consulta e comece a se prevenir agora mesmo!


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Autor: Karina Rigo
Matéria publicada no caderno Viver Saúde da Gazeta do Iguaçu 05/11/10

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Emagreça sem Stress!

Está com dificuldade em perder peso? A solução para este problema pode estar na sua mente!

O sobrepeso e a obesidade são causados por diversos fatores: genéticos, biológicos, nutricionais e psicológicos. O stress tem sido apontado como responsável por boa parte das doenças que afligem o homem moderno e tem-se conhecimento que ele altera significativamente os hormônios cortisol e leptina, que estão diretamente ligados a obesidade. 

O cortisol aumenta a resistência dos músculos e vísceras à insulina, dificultando a queima de açúcar nestes órgãos, com conseqüente aumento do açúcar no sangue (hiperglicemia). Quando o organismo identifica o aumento da glicose (açúcar), o pâncreas passa a produzir mais insulina e essa glicose passa a entrar nas células de gordura e se transforma em gordura.

Alguns fatores como ansiedade, nervosismo, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool e fumo, podem aumentar as concentrações de cortisol no organismo, e conseqüentemente, aumentar a concentração de gordura corporal. Além disso, indivíduos estressados tendem a desenvolver um quadro de compulsão alimentar, pois muitas vezes, descontam seus lamentos nas refeições.  

Portanto, se você pensa em aderir um programa de emagrecimento, deve primeiramente prestar atenção em como anda sua saúde mental. Alguns exames podem ser realizados para verificar a quantidade de cortisol no organismo, mas ainda não são acessíveis a toda a população. Entretanto, o nutricionista reconhecerá o seu nível de stress durante as consultas, e em muitos casos, poderá indicar a intervenção de um profissional habilitado a trabalhar com saúde mental. 

Quanto mais elevado for o nível de stress, mais difícil será o processo de emagrecimento. Algumas mudanças de hábitos como praticar exercícios físicos regularmente, parar de fumar, reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas e realizar atividades de lazer ou terapia ocupacional, podem ajudar a reduzir o stress e contribuir para a perda de peso. 

Alguns testes podem ser realizados para avaliar o nível de stress de cada pessoa. Geralmente um profissional psicólogo realizará estes testes. Porém, na internet podemos encontrar alguns que nos ajudam a ter uma rápida resposta sobre o nosso esgotamento mental. Este, foi elaborado por um Centro Acadêmico dos EUA,  é simples e prático, portanto, não ocupará muito do seu tempo. Vale a pena testar!! O endereço do site é: http://sitededicas.uol.com.br/saude_stress.htm

Fontes: 
www.veja.abril.com.br
www.sitededicas.uol.com.br
www.teses.usp.br
www.rgnutri.com.br

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nutrição da Gestante

A alimentação da gestante é extremamente importante tanto para a saúde da mãe quanto do bebê.

Uma das maiores preocupações da gestante, é o ganho de peso. O ideal é que ele não comprometa a saúde da mãe e do bebê. Sabe-se que o peso ganho durante a gestação é a soma do peso do feto, da placenta, dos líquidos corporais, do crescimento dos seios e útero, do armazenamento de nutrientes, e por último, ganho de peso da mãe.

Em geral, no primeiro trimestre de gestação não é necessário aumentar as quantidades energéticas da mãe, a não ser que ela esteja em deficiência nutricional. Neste período, o correto é regular a quantidade de nutrientes de acordo com as necessidades da gestante. A partir do segundo trimestre, costuma-se aumentar a quantidade energética em torno de 300 calorias, e o ganho de peso passa a ser calculado semanalmente. Cada gestante deve passar por uma avaliação nutricional individual para indicar quanto peso deve ganhar durante toda a gravidez.

Tão importante quanto o ganho de peso, a adequação de nutrientes da dieta deve ser feita para garantir a saúde de mãe e filho. A deficiência de algum nutriente pode afetar o crescimento e o desenvolvimento do bebê, assim como minar as reservas da mãe. Por outro lado, a sua ingestão excessiva também pode ser prejudicial. Por isso, o equilíbrio é importante.

Quais nutrientes devem ser incluídos na alimentação da gestante?

Proteínas: É importante para a produção das células e dos tecidos novos da mãe e do bebê. Alimentos ricos em proteínas: carnes magras, aves, peixes, ovos, leite e derivados, feijão, ervilhas, grão-de-bico, quinua e frutas oleaginosas.

Carboidratos: Apesar da má fama, os carboidratos são muito importantes para a gestante, pois fornecem as calorias adicionais que ela necessita e deve ser a principal fonte de energia. Alimentos ricos em carboidratos: pães e cereais integrais, frutas e legumes. Prefira sempre arroz, farinhas, massas e pães integrais.

Água: É responsável pela hidratação da mãe e do bebê; ajuda na formação do bolo fecal, evitando a constipação e na eliminação de líquidos, reduzindo o edema (inchaço).

Ácido fólico: É fundamental para a formação do sistema nervoso do feto, na formação do sangue e das células. Seu consumo reduz os riscos de má formação do feto. Alimentos ricos em ácido fólico: folhas verdes escuras como espinafre, couve-manteiga e brócolis, fígado bovino (cozido), laranja, cenoura, abóbora e alimentos integrais. 

Cálcio: Responsável pela formação do feto, principalmente dos ossos. Alimentos ricos em cálcio: leite e derivados, vegetais como couve, agrião, mostarda e brócolis, frutas, legumes, feijão e alimentos fortificados.

Ferro: É necessário para a formação de hemoglobina, substância dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio para todo o corpo, sua ingestão evita a anemia e sangramento excessivo na hora do parto. Alimentos ricos em ferro: carnes magras, aves, fígado bovino, feijão, lentilha e grão-de-bico, e as folhas verde-escuras, como espinafre e couve. Para melhorar a absorção do ferro de alimentos de origem vegetal, consuma junto alimentos ricos em vitamina C, como frutas e sucos de laranja, limão, goiaba, acerola, caju, morango e maracujá.

Fibras: Mantém o trânsito intestinal em ordem, reduz a absorção de açúcar e gorduras e previnem a elevação da pressão arterial, evitando complicações na hora do parto. Alimentos ricos em fibras: frutas com casca e bagaço, verduras, legumes, cereais integrais, aveia, quinua e feijões.

Além disso, é importante que a gestante reduza a ingestão de frituras, gorduras de origem animal, refrigerantes, bebidas alcoólicas e sal.