segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Feliz Natal sem culpa!

     Natal, época de comemoração! Confraternização da empresa, formaturas, casamentos, happy hour com os amigos, festa na escola das crianças e as tão esperadas ceias de Natal e Ano Novo. Em todos estes momentos, o beber e comer bem é a única preocupação de todos! Mas comer bem não deve estar ligado a quantidade, mas a qualidade do que se come, ou então, 2011 começará com culpa na cabeça e peso a mais na balança...
     A ligação entre as comemorações de Natal e a comida também está estampada na cara do Papai Noel. Isso mesmo, o bom velhinho não escapa dos estudos sobre obesidade. O pesquisador australiano Nathan Grills acredita que a imagem gorducha do Papai Noel pode não ser um bom exemplo para as crianças. Além disso, o velhinho sempre aparece em imagens bebendo refrigerantes e bebidas alcoólicas, mais um mal exemplo da figura folclórica.  
     Quando se pensa em fazer dieta nesta época do ano, muitas pessoas logo caem fora... Não é uma tarefa fácil se livrar de todas as tentações gastronômicas típicas do Natal, mas para quem se esforçou o ano todo para perder ou manter o peso dentro da normalidade, deve pensar 2 vezes antes de jogar todo o esforço fora! O excesso de gordura consumido durante um único fim de semana pode demorar meses para ser eliminado, e vai precisar de muito esforço físico para queimar tudo. 
     Algumas simples mudanças podem ajudar a reduzir a ingestão de calorias e evitar o ganho de peso. Não precisa deixar de participar das festas e comemorações, basta fazer as escolhas certas na hora de servir o prato!

1. Evite os panetones com recheio de chocolate, trufa ou nozes, prefira os originais com frutas cristalizadas;

2. Hidrate-se. Enquanto estiver ingerindo bebidas alcoólicas, beba água nos intervalos. Ela ajuda a hidratar o corpo, diminui a confusão mental e evita a ressaca no dia seguinte;

3. Prepare uma linda mesa de frutas nas ceias de Natal e Reveillón. Elas substituem as sobremesas calóricas além de enfeitarem a mesa;

4. Evite levar "o que sobrou" pra casa;

5. Não deixe os exercícios físicos de lado, eles ajudarão a queimar as calorias consumidas;

6. Evite adicionar molhos cremosos e gordurosos a salada. Prefira temperos como limão, vinagre balsâmico e azeite de oliva;

7. Não exagere nas frutas secas. Apesar de saborosas e ricas em nutrientes antioxidantes, também são ricas em calorias e em excesso contribuem para o ganho de peso.

Siga as orientações e BOAS FESTAS!!!

Imagens:
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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

A dieta do Homem Moderno

Engana-se quem pensa que dieta é coisa de mulher! Dia após dia, a classe masculina tem se preocupado mais com a saúde, estética e alimentação. O homem moderno começa a entender – mesmo com certa resistência – que cuidar do que coloca no seu prato é indispensável para a manutenção da sua saúde.  Pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde a partir do ano de 2007 revelam que os homens lideram as mortes por doenças cardiovasculares no Brasil. Os mesmos estudos revelaram também que em geral, os homens são mais sedentários que as mulheres.
A elaboração de uma dieta voltada para o público masculino visa atender as necessidades do sexo, prevenindo doenças como câncer de próstata, hipertensão arterial, diabetes, gota e obesidade, assim como melhorar o sistema imune e contribuir para a estética, evitando estrias, queda de cabelos, acne e problemas de pele.
A melhora da qualidade de vida do homem depende diretamente da adoção de hábitos de vida saudáveis, como não fumar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, praticar exercícios físicos regulares e cuidar da alimentação. Alguns alimentos são essenciais para a prevenção das doenças voltadas ao sexo masculino, e devem ser consumidos diariamente, como o brócolis que contém uma substância chamada sulforafano, que segundo estudos, reduzem os riscos de desenvolvimento de doenças da próstata.
O tomate, rico em licopeno, também tem sido incluído na alimentação masculina pelos mesmos benefícios do brócolis. Porém, para que o licopeno seja bem aproveitado pelo organismo, o tomate não deve conter agrotóxicos, e deve ser consumido cozido, pois o processo térmico aumenta a biodisponilibidade da substância. Outros vegetais como a melancia, goiaba, mamão e beterraba também são ricos em licopeno e podem contribuir da mesma forma. 
Uma grande preocupação do público masculino é referente à sexualidade ao decorrer da idade. O que poucos homens sabem é que a alimentação pode contribuir – e muito – prevenindo a tão temida impotência. Algumas doenças relacionadas a alimentação e ao sedentarismo, como o diabetes e a hipercolesterolemia – níveis de colesterol elevados), são capazes de reduzir a capacidade sexual masculina e até mesmo a libido. Mais um motivo para evitar e controlar estas doenças, por isso, nutrientes como o selênio, zinco e vitaminas do complexo B não podem faltar na dieta do homem.
O primeiro passo para seguir uma vida saudável é deixar os preconceitos de lado, cuidar da saúde é um ato de amor próprio!!!

Imagens: 
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Fonte: Matéria publicada no Jornal A Gazeta do Iguaçu no dia 10/12/2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

A dieta do Mediterrâneo na mesa dos brasileiros

Na década de 40 especialistas americanos começaram a se perguntar por que a população do Mediterrâneo tinha menos doenças cardíacas. A partir dessa curiosidade iniciaram pesquisas para investigar o motivo e, após duas décadas, encontraram a resposta na mesa. De lá para cá só aumentou o número de trabalhos científicos confirmando os benefícios dos hábitos alimentares dessa região.
A dieta do Mediterrâneo é uma dieta rica na ingestão de alimentos integrais, frutas e verduras, usando como gordura o azeite de oliva e com baixa ingestão de carne, frango e mesmo de peixe isso faz com que esses povos vivam mais e corram menos risco de desenvolver tumores. 
Apesar de tantos benefícios, praticar esta dieta no Brasil pode se tornar um exercício tanto quanto pesado para o bolso. Isto porque, alguns alimentos indispensáveis na dieta do Mediterrâneo não são comuns a nossa mesa, fazendo com que tenham preços inacessíveis à maioria da população. Por isso, os princípios da dieta devem ser adequados a nossa população, substituindo estes alimentos por produtos mais acessíveis e que tragam os mesmos benefícios a saúde.
A pirâmide invertida de Harvard (2001) se baseia na dieta mediterrânea e exemplifica bem quais os alimentos mais importantes desta dieta.
Um dos alimentos mais importantes da alimentação mediterrânea é o azeite de oliva, que é rico em ácidos graxos monoinsaturados – uma gordura benéfica ao organismo – que ajuda a melhorar as taxas de HDL (bom colesterol) e reduzir do LDL (colesterol ruim), prevenindo também doenças cardiovasculares. Por estes motivos ele se encontra na base da pirâmide, juntamente com a prática de exercícios físicos, também comum na região. O azeite deve ser consumido no lugar do óleo de soja, para temperar saladas e alimentos. Alguns azeites possuem preço elevado por serem importados, procure marcas mais acessíveis, e consuma diariamente. O vinho tinto é consumido diariamente, e em pequenas quantidades, pode contribuir também para a prevenção de doenças cardiovasculares.
A base da dieta também provém da ingestão de vegetais variados, frutas, verduras e legumes. Porém, os vegetais devem ser produzidos de uma forma natural, com o mínimo de agrotóxicos possível. Isso garante a integridade do alimento, em vitaminas e nutrientes. Um dos vegetais mais importantes na dieta é o tomate, alimento que no Brasil, está no ranking de produtos com mais agrotóxicos. Sabemos que os produtos orgânicos também apresentam um preço de mercado mais alto do que os produzidos com agrotóxicos. Portanto, uma alternativa é o incentivo de hortas comunitárias e cultivo de vegetais e hortaliças no próprio quintal, evitando o uso de agrotóxicos.
Os alimentos de origem animal consumidos na dieta são os peixes e frutos do mar, os iogurtes, ovos e o queijo magro. Quase não se consome carne vermelha, o que reduz a taxa de gordura ingerida. Nosso país, um dos mais ricos em água no mundo, também oferece ótimos pescados, e com preços acessíveis. O mais importante é que seja observado o modo de preparo do peixe, que não pode ser frito, e sim assado, cozido ou grelhado. Os ovos também devem ser cozidos. Quanto aos iogurtes, contribuem para a manutenção da flora microbiana intestinal, e não devem conter corantes nem conservantes, os melhores são os iogurtes naturais desnatados.
Os açúcares, gorduras e carnes vermelhas encontram-se no topo da pirâmide. Ou seja, devem ser consumidos esporadicamente, e em pequena quantidade.

Imagens:
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Fontes:
www.ufrj.com.br
Sociedade Brasileira de Cardiologia