segunda-feira, 17 de junho de 2013

Sair de casa sem sair da dieta!

Uma das grandes reclamações dos meus pacientes é que não dá pra sair de casa quando se está seguindo um plano alimentar... muitos reclamam que a vida social fica de lado... e que é difícil encontrar restaurantes com opções pouco calóricas e saborosas. 

Booommmm, então pra contradizer isso, resolvi dividir com vocês algumas experiências que tive nas últimas semanas em Foz do Iguaçu, e posso dizer que sim, é possível comer fora, com qualidade e poucas calorias... 

Primeiro resolvi conhecer o Restaurante Vó Bertila (restaurante tipo italiano) - calma que já explico tudo, rrsss - o ambiente é lindo, aconchegante, lembra muito a casa da vovó. Tá, mas aonde entra a dieta num restaurante italiano??? Primeiro lugar, vá direto ao menu de saladas, a casa disponibiliza 3 opções: atum, radicci ou palmito. Provei a salada com palmito, e é divina!!! Uma porção beeeem generosa de folhas (alface, agrião, rúcula), ricota, palmito, azeitonas, cenoura ralada e tomate cereja. Juro que depois da salada você não vai neeeem pensar no menu das massas, ela satisfaz muito!!! A porção serve 2 pessoas com tranquilidade. Vale até tomar um vinho tinto pra acompanhar!


Imagens retiradas da Internet / Instagram

No fim de semana, uma volta em Puerto Iguazú - AR, parei no Resto Bar Quita Penas. Ambiente lindo, boa música, lugar romântico... O menu é incrível, e o preço beeem camarada. De novo uma surpresa, filé acompanhado de salada. Uma porção super generosa... Dá pra escolher grelhado ou milanesa - se está de dieta vamos de grelhado, ok!!! Infelizmente não tirei fotos dos pratos, mas das próximas vezes vou preparada... Mesmo assim procurei umas fotinhos na internet para ajudar.


Imagem retirada da Internet / Instagram

Espero poder em breve postar outras opções pra vocês... mas fiquem de olho nos menus, dá pra fazer escolhas saudáveis sim!!! 


Bjss da Nutri

terça-feira, 11 de junho de 2013

Pinhão é "bão" Sebastião!!!

E colocar na dieta, pooooode!!!

O inverno está chegando e não tem coisa mais aconchegante do que comer um punhado de pinhão à beira do fogão à lenha. Há ainda um certo tabu em relação ao pinhão e a dieta de emagrecimento. Muitas pessoas deixam de ingerí-lo por acreditar que, sendo rico em carboidratos e calorias, ajuda a aumentar o peso. É claro, que ingerido em excesso, assim como qualquer outro alimento, pode levar ao aumento da gordura corporal, mas na medida certa, não faz mal algum!

Pinhões são ricos em vitaminas K e E e minerais como cálcio, zinco, manganês e ferro. Além de ser uma boa fonte de energia através do seu carboidrato, o pinhão também tem uma boa quantidade de proteínas. Rico também em fibras, os pinhões ajudam a manter o trato intestinal funcionante. As gorduras mono e poliinsaturadas encontradas nas sementes ajudam a prevenir doenças cardiovasculares e o envelhecimento das células. Alguns produtores frisam a boa quantidade de vitamina C contida no pinhão, porém o cozimento elimina boa parte da vitamina, então, melhor não contar com ela.

Mas lembre-se de consumir na medida certa!!! Cerca de 20 kcal contém cada pinhão, então, o ideal é consumir de 6 a 10 pinhões em uma refeição - que pode ser no lanche da tarde por exemplo. Se for acrescentado à preparações, pode ser substituído pelo arroz e/ou massas nas principais refeições. 

Também é importante controlar a quantidade de sal acrescida no cozimento, utilize o menos possível. 

E bora aproveitar uma receitinha da nutri =D

SALADA DE PINHÃO

- Folhas de alface e rúcula
- 1 xícara de pinhão cozido e picado em cubinhos
- Tomate cereja
- Ricota fresca picada em cubinhos
- Azeite de oliva a gosto
- Sal a gosto
- Vinagre de maçã a gosto

Forrar o fundo de uma travessa com as folhas, colocar o pinhão no centro e enfeitar com a ricota e o tomate cereja. Tempere a gosto. Se quiser, pode polvilhar castanhas trituradas ou sementes de linhaça.


quarta-feira, 22 de maio de 2013

Síndrome do Ovário Policístico e Ganho de Peso

Na prática clínica, a existência de mulheres com sobrepeso e obesidade, portadoras da síndrome do ovário policístico é grande. A relação muitas vezes passa despercebida, já que a síndrome na maior parte das vezes é assintomática. Porém, o acompanhamento nutricional nestas mulheres é fundamental, pois além do excesso de peso há risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares. Os ovários são responsáveis pela produção dos hormônios sexuais femininos e por acolher os óvulos da mulher.


Sabe-se que pelo menos 50% das mulheres que apresentam a síndrome tem uma produção excessiva de insulina pelo pâncreas, que é causado pela resistência insulínica. A produção de insulina ocorre para fazer a degradação da glicose - açúcar - ingerida, e quando o corpo resiste a esta insulina produzida, a queima de glicose é menor. Com isso, a resistência a insulina leva o corpo a adquirir maior quantidade de gordura abdominal, porque a insulina acaba agindo em outros lugares primeiro, para quebrar o açúcar ingerido. 

Portanto, o tratamento da síndrome vai muito além do uso de contraceptivos e hormônios orais. Deve-se fazer um controle rigoroso da glicose sanguínea e lipídeos, que estão diretamente ligados a doenças cardiovasculares e diabetes. 

A alimentação deve ser acompanhada por um profissional que se empenhará em reduzir os riscos de desenvolvimento destas doenças, e controlar a produção hormonal. Entre as recomendações nutricionais estão:
- Aumentar a ingestão de água e fibras para melhorar o fluxo intestinal e reduzir o inchaço abdominal;
- Ingerir alimentos termogênicos, que aceleram a queima de gordura - gengibre, chá verde, pimenta, etc;
- Ingerir alimentos ricos em "gordura boa" - que ajudam a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares - castanhas, nozes, amêndoas, abacate, azeite de oliva, linhaça, sardinha, salmão, etc;
- A prática de atividades físicas é recomendada para reduzir a circunferência abdominal e parar o ganho de peso. 

Outro fator importante a ser trabalhado é o "psicológico" da mulher. Com as alterações hormonais, aumento de peso e circunferências, a mulher fica mais sensível, chorosa e pode chegar a uma depressão. Isto também deve ser avaliado pelo médico e em muitas vezes precisa de auxílio profissional adequado. 


Fonte Imagem: Google imagens