quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Emagreça sem Stress!

Está com dificuldade em perder peso? A solução para este problema pode estar na sua mente!

O sobrepeso e a obesidade são causados por diversos fatores: genéticos, biológicos, nutricionais e psicológicos. O stress tem sido apontado como responsável por boa parte das doenças que afligem o homem moderno e tem-se conhecimento que ele altera significativamente os hormônios cortisol e leptina, que estão diretamente ligados a obesidade. 

O cortisol aumenta a resistência dos músculos e vísceras à insulina, dificultando a queima de açúcar nestes órgãos, com conseqüente aumento do açúcar no sangue (hiperglicemia). Quando o organismo identifica o aumento da glicose (açúcar), o pâncreas passa a produzir mais insulina e essa glicose passa a entrar nas células de gordura e se transforma em gordura.

Alguns fatores como ansiedade, nervosismo, jejum prolongado, consumo excessivo de álcool e fumo, podem aumentar as concentrações de cortisol no organismo, e conseqüentemente, aumentar a concentração de gordura corporal. Além disso, indivíduos estressados tendem a desenvolver um quadro de compulsão alimentar, pois muitas vezes, descontam seus lamentos nas refeições.  

Portanto, se você pensa em aderir um programa de emagrecimento, deve primeiramente prestar atenção em como anda sua saúde mental. Alguns exames podem ser realizados para verificar a quantidade de cortisol no organismo, mas ainda não são acessíveis a toda a população. Entretanto, o nutricionista reconhecerá o seu nível de stress durante as consultas, e em muitos casos, poderá indicar a intervenção de um profissional habilitado a trabalhar com saúde mental. 

Quanto mais elevado for o nível de stress, mais difícil será o processo de emagrecimento. Algumas mudanças de hábitos como praticar exercícios físicos regularmente, parar de fumar, reduzir a ingestão de bebidas alcoólicas e realizar atividades de lazer ou terapia ocupacional, podem ajudar a reduzir o stress e contribuir para a perda de peso. 

Alguns testes podem ser realizados para avaliar o nível de stress de cada pessoa. Geralmente um profissional psicólogo realizará estes testes. Porém, na internet podemos encontrar alguns que nos ajudam a ter uma rápida resposta sobre o nosso esgotamento mental. Este, foi elaborado por um Centro Acadêmico dos EUA,  é simples e prático, portanto, não ocupará muito do seu tempo. Vale a pena testar!! O endereço do site é: http://sitededicas.uol.com.br/saude_stress.htm

Fontes: 
www.veja.abril.com.br
www.sitededicas.uol.com.br
www.teses.usp.br
www.rgnutri.com.br

Imagens:
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Nutrição da Gestante

A alimentação da gestante é extremamente importante tanto para a saúde da mãe quanto do bebê.

Uma das maiores preocupações da gestante, é o ganho de peso. O ideal é que ele não comprometa a saúde da mãe e do bebê. Sabe-se que o peso ganho durante a gestação é a soma do peso do feto, da placenta, dos líquidos corporais, do crescimento dos seios e útero, do armazenamento de nutrientes, e por último, ganho de peso da mãe.

Em geral, no primeiro trimestre de gestação não é necessário aumentar as quantidades energéticas da mãe, a não ser que ela esteja em deficiência nutricional. Neste período, o correto é regular a quantidade de nutrientes de acordo com as necessidades da gestante. A partir do segundo trimestre, costuma-se aumentar a quantidade energética em torno de 300 calorias, e o ganho de peso passa a ser calculado semanalmente. Cada gestante deve passar por uma avaliação nutricional individual para indicar quanto peso deve ganhar durante toda a gravidez.

Tão importante quanto o ganho de peso, a adequação de nutrientes da dieta deve ser feita para garantir a saúde de mãe e filho. A deficiência de algum nutriente pode afetar o crescimento e o desenvolvimento do bebê, assim como minar as reservas da mãe. Por outro lado, a sua ingestão excessiva também pode ser prejudicial. Por isso, o equilíbrio é importante.

Quais nutrientes devem ser incluídos na alimentação da gestante?

Proteínas: É importante para a produção das células e dos tecidos novos da mãe e do bebê. Alimentos ricos em proteínas: carnes magras, aves, peixes, ovos, leite e derivados, feijão, ervilhas, grão-de-bico, quinua e frutas oleaginosas.

Carboidratos: Apesar da má fama, os carboidratos são muito importantes para a gestante, pois fornecem as calorias adicionais que ela necessita e deve ser a principal fonte de energia. Alimentos ricos em carboidratos: pães e cereais integrais, frutas e legumes. Prefira sempre arroz, farinhas, massas e pães integrais.

Água: É responsável pela hidratação da mãe e do bebê; ajuda na formação do bolo fecal, evitando a constipação e na eliminação de líquidos, reduzindo o edema (inchaço).

Ácido fólico: É fundamental para a formação do sistema nervoso do feto, na formação do sangue e das células. Seu consumo reduz os riscos de má formação do feto. Alimentos ricos em ácido fólico: folhas verdes escuras como espinafre, couve-manteiga e brócolis, fígado bovino (cozido), laranja, cenoura, abóbora e alimentos integrais. 

Cálcio: Responsável pela formação do feto, principalmente dos ossos. Alimentos ricos em cálcio: leite e derivados, vegetais como couve, agrião, mostarda e brócolis, frutas, legumes, feijão e alimentos fortificados.

Ferro: É necessário para a formação de hemoglobina, substância dos glóbulos vermelhos responsável por transportar oxigênio para todo o corpo, sua ingestão evita a anemia e sangramento excessivo na hora do parto. Alimentos ricos em ferro: carnes magras, aves, fígado bovino, feijão, lentilha e grão-de-bico, e as folhas verde-escuras, como espinafre e couve. Para melhorar a absorção do ferro de alimentos de origem vegetal, consuma junto alimentos ricos em vitamina C, como frutas e sucos de laranja, limão, goiaba, acerola, caju, morango e maracujá.

Fibras: Mantém o trânsito intestinal em ordem, reduz a absorção de açúcar e gorduras e previnem a elevação da pressão arterial, evitando complicações na hora do parto. Alimentos ricos em fibras: frutas com casca e bagaço, verduras, legumes, cereais integrais, aveia, quinua e feijões.

Além disso, é importante que a gestante reduza a ingestão de frituras, gorduras de origem animal, refrigerantes, bebidas alcoólicas e sal.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Realce a sua beleza com a ajuda da Vitamina C

A função da vitamina C vai muito além de prevenir resfriados, ela pode ser um importante aliado à sua Beleza!

O ácido ascórbico (vitamina C) faz parte de um grupo de substâncias químicas complexas necessárias para o funcionamento adequado do organismo. É uma vitamina hidrossolúvel (solúvel em água), o que significa que seu organismo usa o que necessita e elimina o excesso. A melhor maneira de se obter a quantidade necessária é por meio de uma alimentação saudável e equilibrada em nutrientes. 

A vit. C é essencial para a formação das fibras colágenas existentes em praticamente todos os tecidos do corpo (derme, cartilagem e ossos). Sem o colágeno, o tônus muscular sofre uma diminuição, atingindo a saúde dos ossos, pele, unhas e cabelos, fazendo com que se tornem menos resistentes, percam a elasticidade, o brilho e reduzam o crescimento, facilitando o aparecimento de estrias e celulite, levando ao envelhecimento do corpo. Portanto, a vit. C é um aliado para sua saúde e manutenção da beleza. 

A vitamina também tem papel fundamental na integridade das paredes dos vasos sanguíneos, ajuda o organismo a responder à infecção e ao stress, e melhora a absorção de selênio e de ferro da alimentação, evitando a anemia. Além disso, o nutriente ajuda a proteger as vitaminas lipossolúveis A e E, e os ácidos graxos da oxidação e diminui a resistência periférica a insulina. 

A dose recomendada de ingestão da vitamina é de cerca de 100mg/dia, mas em situações especiais, tais como infecções, gravidez, amamentação, e em tabagistas, doses ainda mais elevadas podem ser necessárias. Algumas pessoas ingerem grandes quantidades de suplementos vitamínicos por acreditarem que podem evitar algumas doenças, como resfriados. Entretanto, sabe-se que doses maiores de que 1000mg/dia da vitamina podem trazer danos ao organismo ao invés de benefícios, como náuseas, cólicas estomacais, diarréia, alterações no ciclo menstrual e, possivelmente, cálculos renais (em indivíduos susceptíveis). Por isso, é imprescindível a prescrição da vitamina por um profissional nutricionista ou médico.

Através de uma alimentação rica em vegetais - frutas, verduras e legumes, facilmente o organismo receberá a necessidade diária de vitamina C recomendada. A acerola é a fruta com maior teor de vit. C (cerca de 1600mg por 100g da fruta), seguida de outros alimentos como goiaba, caju, manga, morango, mamão papaya, kiwi, melão, laranja, pitanga, abacaxi, maracujá e limão; além da cenoura, pimentão, abóbora e espinafre. 

Não podemos esquecer, que a vitamina é sensível ao calor. Portanto, a melhor forma de consumí-la é através de alimentos crus, pois o cozimento irá diminuir a quantidade de vitamina C do alimento. Além disso, nada de preparar uma jarra de suco e deixar o dia todo na geladeira, pois ela também é sensível a luz, por isso, os sucos de frutas ricas em vit. C devem ser preparados na hora e quantidade do consumo. 

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Fontes:
COZZOLINO, Sliva M. Franciscato. Biodisponibilidade de Nutrientes. 2ª edição - atualizada e ampliada. Barueri, São Paulo: Manole, 2007.
MANELA-AZULAY, Mônica, et al. Vitamina C. An. Bras. Dermatol. Rio de Janeiro, v.78, n.3, jun/2003. Disponível em: www.scielo.br.