segunda-feira, 12 de novembro de 2012

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR

Diariamente escuto este termo, entre amigos, no consultório, entre colegas... mas pensando bem, como podemos "Reeducar" algo que não foi educado? 

Segundo o dicionário online Michaelis, reeducar significa: "Tornar a educar", "Rever ou aperfeiçoar a educação de.".

Sendo assim, entendo como Reeducação Alimentar, rever, aperfeiçoar e frisar uma alimentação saudável. Grande parte da população ao menos tem o mínimo de informação sobre uma alimentação equilibrada em nutrientes e calorias. Então, acredito que o primeiro passo para a mudança de hábitos é a Educação Alimentar. 

Numa Era em que as crianças crescem comendo papinha industrializada, e preparam seu próprio almoço, aquecendo a lasanha congelada no forno microondas, o processo de Educação Alimentar é fundamental. A mídia interfere diretamente nas escolhas, acrescendo um valor mínimo de vitaminas em alimentos nada saudáveis, como bolachas recheadas, alimentos congelados, refrigerantes, e fazem disto, um alvo para conquistar consumidores. 

Sem informação e conhecimento, o erro é certo! E nada de pensar só na obesidade, uma alimentação errada também favorece o aparecimento de diversas doenças. 

Busque informação, vá ao nutricionista, Eduque-se!!! 


quinta-feira, 8 de novembro de 2012

SORTEIO

O Natal está chegando e para finalizar o ano com chave de ouro, preparei um sorteio bem especial!!!

São 2 cestas de produtos saudáveis que serão sorteadas no mês de novembro e dezembro.

Compartilhe a imagem no Facebook e preencha o formulário de contato. (Caso não tenha facebook, especifique no formulário). É muito importante colocar telefone e email pra contato.

Caso o ganhador não seja encontrado em até 24h após o sorteio, ele será refeito.

O primeiro sorteio já é dia 15/11/2012. Os inscritos no primeiro sorteio estão automaticamente participando do segundo sorteio.

APENAS MORADORES DE FOZ DO IGUAÇU/PR PODEM PARTICIPAR.

Boa sorte!!!


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

CIRURGIA BARIÁTRICA

A obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo acúmulo excessivo de tecido adiposo no organismo. A cirurgia bariátrica, para muitos, é a única (e muitas vezes a última) solução encontrada para a redução de peso corporal. Muito se divulga sobre os benefícios da cirurgia, principalmente em âmbito particular, e pouco se fala sobre as desvantagens e mudanças de hábitos alimentares e estilo de vida. 

A portaria nº492, de 31 de agosto de 2007 trás como indicadores de cirurgia bariátrica os seguintes fatores:
- Portadores de obesidade mórbida com IMC (índice de massa corpórea) igual ou maior do que 40 Kg/m², sem co-morbidades e que não responderam ao tratamento conservador (dieta, psicoterapia, atividade física, etc.), realizado durante pelo menos dois anos e sob orientação direta ou indireta de equipe de hospital credenciado/habilitado como Unidade de Assistência de Alta Complexidade ao Paciente Portador de Obesidade. 
- Portadores de obesidade mórbida com IMC igual ou maior do que 40 Kg/m2 com co-morbidades que ameaçam a vida. 
- Pacientes com IMC entre 35 e 39,9 Kg/m2 portadores de doenças crônicas desencadeadas ou agravadas pela obesidade. 

No que diz respeito à nutrição, o paciente deve passar por um processo de educação alimentar e adaptação à dieta no período pré-cirúrgico, onde deve, em geral reduzir no mínimo 5% do peso corporal. Caso esta etapa não seja realizada, o paciente corre grande risco de desenvolver dentre outros sintomas, desnutrição, desidratação, apresentar deficiência de vitaminas e minerais (e suas consequências - queda de cabelo e fios quebradiços, unhas fracas, pele descamada e desidratada, entre outros) e redução de peso incompatível com a meta estipulada pelo médico, que pode ir ultrapassar ou não alcançar as expectativas. 

Com o paciente devidamente preparado, realiza-se a cirurgia, e faz-se o acompanhamento pós-cirúrgico, que vai depender do método utilizado na cirurgia, das prescrições médicas e da tolerância de volume de cada paciente. 

Em geral, inicia-se uma dieta líquida em torno de 24 a 72 horas após a cirurgia. Neste período, pequenas quantidades são indicadas para verificar a tolerância do paciente e evitar náuseas e vômitos (em torno de 30 a 50ml, de 2 em 2 horas). Após este período, o nutricionista irá evoluir ou não o volume das refeições de acordo com a evolução do paciente. Em média após 3 semanas o paciente passa a ingerir alimentos líquidos-pastosos. E após 2 ou 3 meses, já é possível iniciar uma dieta sólida em pequeno volume, sempre respeitando os limites de cada paciente. 

O primeiro passo para a realização da cirurgia, é o paciente estar bem consigo mesmo, e ciente dos preparos que devem ter tomados antes e após a cirurgia. Isto evita a depressão no pós-cirúrgico, e o sentimento de fracasso caso não alcance a redução de peso estimada. 

Muitos pacientes são vitoriosos no tratamento, enquanto outros não alcançam resultado, muitas vezes por falta de preparo e informação. Por isso, é importante ler bastante sobre o assunto e procurar uma equipe multidisciplinar (médico, nutricionista, psicólogo) para passar orientações cabíveis. 

Fontes:
Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica
Abeso
Coutinho WF. Consenso Latino Americano de Obesidade. Arq Bras Endocrinol Metab. 1999.

Imagem:
abeso.org.br